Não sei se toda criança é assim. Mas havendo à disposição de Cecília brinquedos e porcarias, ela sempre opta pelas porcarias. Pra que brincar com os blocos de montar se há uma caixa de sapatos vazia dando sopa? Pra que fazer a bonequinha dormir se ela encontrou uma embalagem de xampu vazia? Pra que brincar com o cachorrinho que fala se ela pode colocar a embalagem de xampu vazia dentro da caixa de sapatos, e depois tirar e depois colocar?
Ainda que me frustre um pouco ela deixar os brinquedinhos -escolhidos com carinho - de lado, acho um barato ver que ela se diverte com objetos da casa, do dia-a-dia. Na minha interpretação, ela faz isso porque é curiosa e se sente à vontade, o que é tudo de bom.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Salve Simpatia
"Não é porque é minha filha" (rs) mas não há quem não comente sobre a simpatia e a alegria da Cecília. Minha menina é risonha desde bem bebezinha. Não que ela seja dada. Não é isso. Cecília não vai no colo de qualquer pessoa, por exemplo. E estranha algumas pessoas, de modo bem particular. Mas, no geral, ela é simpática e alegre, tem carisma. Num elevador lotado ela olha e sorri para todo mundo.Na rua, ela mexe com quem passa e sorri. Brinca com atendentes de loja, caixa de supermercado, vigia de banco. E tem preferência clara pelo sexo masculino, a malandrinha.
Ainda durante a gestação li em algum lugar que o bebê que recebe muitos sorrisos até o terceiro ou quarto mês, não me lembro bem, se torna uma criança alegre, risonha e simpática. Quando Cecília nasceu, apesar de toda a confusão mental, eu pensava sempre no que tinha lido e sorria muito, o tempo todo, com e para ela. Só posso pensar que deu certo, e torcer para que ela continue assim, alegre e risonha. Olha ela aí, com 2 meses e 26 dias.
Dentinhos
Tanto o médico quanto a dentista da Cecília foram categóricos ao afirmar que a erupção dos dentes em bebês provoca apenas desconforto local, sem outros sintomas. Minha mãe, outras mães e – agora - eu também, não temos a mesma opinião.
Sempre que um dentinho rompe, Cecília tem os mesmos sintomas: coriza e alguma inflamação na garganta. Foi assim com os incisivos inferiores e está sendo assim com os superiores.
Minha bichinha está amuada que só vendo, e com o sorriso “manco”, porque o incisivo superior direito está lá, mas o esquerdo ainda não chegou. O efeito seria medonho em qualquer pessoa, menos nela. Ela continua linda!
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O retorno da babá
Cecília ficou mais de 15 dias sem ver a babá, que estava de férias. Neste período Cecília ficou em casa com o pai, que também estava em férias, na maior farra. Nos primeiros dias eu perguntava "cadê a Lulu?" e ela fazia "não tá", com a mãozinha. Depois de alguns dias, ela passou a nem mais tomar conhecimento da pergunta.
Previ: no final dos 15 dias, ela ficará sem o pai que retorna ao trabalho e terá que se readaptar com a babá. Para contornar o problema chamamos a vovó para fazer o meio de campo.
Na véspera do retorno da babá, eu, preocupada, passei todo o dia falando da Lulu. E Cecília nada. Eis que chega o temido dia da volta das férias. A babá abre a porta e eu, toda dengosa, falo para Cecília: "olha só meu amor, a Lulu chegou, que gostoso!".
Cecília dá um gritinho, se atira no colo da Lulu e me dá aquela olhada, do tipo: "qualé mãnhê, tá doida, eu tô sabendo".
Preocupação besta, a minha.
Previ: no final dos 15 dias, ela ficará sem o pai que retorna ao trabalho e terá que se readaptar com a babá. Para contornar o problema chamamos a vovó para fazer o meio de campo.
Na véspera do retorno da babá, eu, preocupada, passei todo o dia falando da Lulu. E Cecília nada. Eis que chega o temido dia da volta das férias. A babá abre a porta e eu, toda dengosa, falo para Cecília: "olha só meu amor, a Lulu chegou, que gostoso!".
Cecília dá um gritinho, se atira no colo da Lulu e me dá aquela olhada, do tipo: "qualé mãnhê, tá doida, eu tô sabendo".
Preocupação besta, a minha.
Saldo da piolhada
Os piolhos (eca! eca!) se foram. O quarto foi dedetizado. O ar condicionado foi higienizado. Agora só tenho que providenciar a lavagem dos protetores de berço, das cortinas, do endredom, da manta, do tapetinho, trocar o travesseiro, colocar o colchão nos sol por três dias, limpar com vinagre o chão e as paredes, lavar as bonecas que estavam no quarto, queimar o saco do aspirador de pó (que não é do tipo descartável), me desfazer da pazinha, da escova e da vassoura, dar adeus às fraldas descartáveis que estavam no porta fraldas (umas 20) e limpar com vinagre todos, to-dos, os objetos do quarto que estavam fora do armário.
Assim, bem simples. Tá fácil. É que tenho tempo, sabe.
Assim, bem simples. Tá fácil. É que tenho tempo, sabe.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Eca Eca e Eca!
Chegamos de viagem e encontramos um ninho de passarinhos na caixa do ar condicionado do quarto da Cecília. Só se ouvia o piado dos bichinhos e a mãe sobrevoava o parapeito da janela o dia todo. Eu quis, logo de cara, desmontar o ninho, afugentar a bicharada e resolver a questão.O pai da Cecília ponderou que "aquilo também era uma família", que se colocássemos o ninho em outro lugar os filhotes morreriam, que deveríamos esperar os filhotes crescerem, irem embora e tals. Diante do argumento da "família", cedi (mãe é bicho mole mesmo) e deixamos tudo como estava.
O resultado? Hoje a babá da Cecília me ligou no trabalho avisando que o ar condicionado estava repleto de piolhos (!), e que eles estava entrando no quarto. Que nojo! Lascamos inseticida para conter os bichos dentro do aparelho e aspiramos os que já estavam na parede.
No final da tarde a Polícia Ambiental esteve aqui e levou o ninho com os filhotes. Amanhã o técnico leva o ar para a limpeza e a dedetizadora vem terminar o serviço de matança da peste. Cecília dorme no meu quarto, no bercinho de acampamento e o quarto dela está interditado.
Priorizar família de passarinho piolhento? Me inclua fora dessa. De hoje em diante, a passarinhada que me perdõe, a única família priorizada será a minha.
O resultado? Hoje a babá da Cecília me ligou no trabalho avisando que o ar condicionado estava repleto de piolhos (!), e que eles estava entrando no quarto. Que nojo! Lascamos inseticida para conter os bichos dentro do aparelho e aspiramos os que já estavam na parede.
No final da tarde a Polícia Ambiental esteve aqui e levou o ninho com os filhotes. Amanhã o técnico leva o ar para a limpeza e a dedetizadora vem terminar o serviço de matança da peste. Cecília dorme no meu quarto, no bercinho de acampamento e o quarto dela está interditado.
Priorizar família de passarinho piolhento? Me inclua fora dessa. De hoje em diante, a passarinhada que me perdõe, a única família priorizada será a minha.
A Família do Vovô
No feriado de 15 de novembro Cecília conheceu o avô paterno, e toda a família do pai que vive no Paraná. Duas coisas foram especialmente emocionantes: primeiro, Cecília deu tchauzinho e sorriu a distancia para o avô, ainda no saguão do aeroporto, sem nunca tê-lo visto antes. Parecia que já o conhecia.Foi de arrepiar.
Depois, Cecília conheceu a bisavó, de 92 anos. A bisa já não tem muita mobilidade e pouco ouve, mas é lúcida que só. Durante a visita e diante daquela contraste entre Cecília e a bisavó - uma com a vida toda por viver e a outra com a vida já vivida - me emocionei. Pensei muito em como cada um leva consigo a carga dos antepassados. A bisa moldou o avô, que moldou o pai, que molda Cecília.
Para garantir que Cecília veria e seria vista por todos os amigos e familiares paranaenses, a nossa menina ganhou mais uma festa de aniversário. A festa foi preparada com todo carinho pela tia de Cecília, única irmã do pai, que adora a sobrinha e também é adorada por ela. Tudo estava uma belezinha! Decoração, comida e bebida no capricho. E minha menina, mais uma vez se comportou muitíssimo bem. Distribuiu sorrisos e fez gracinhas para tios, primos, filhos de primos, amigos e agregados. Uma fofa.
A visita aos parentes do outro Estado nos rendeu também a primeira viagem internacional em família. Toda a família buscapé foi para a Argentina. Lá Cecília bebeu no canudinho pela primeira vez. Tudo bem que a cidade visitada foi Bernardo de Arigoya, e que o turismo foi de compras (muito La Roche Posay e Alfaparf baratinhos), mas fala a verdade, com um aninho e já no exterior é um luxo ou não é? rs.
Depois, Cecília conheceu a bisavó, de 92 anos. A bisa já não tem muita mobilidade e pouco ouve, mas é lúcida que só. Durante a visita e diante daquela contraste entre Cecília e a bisavó - uma com a vida toda por viver e a outra com a vida já vivida - me emocionei. Pensei muito em como cada um leva consigo a carga dos antepassados. A bisa moldou o avô, que moldou o pai, que molda Cecília.
Para garantir que Cecília veria e seria vista por todos os amigos e familiares paranaenses, a nossa menina ganhou mais uma festa de aniversário. A festa foi preparada com todo carinho pela tia de Cecília, única irmã do pai, que adora a sobrinha e também é adorada por ela. Tudo estava uma belezinha! Decoração, comida e bebida no capricho. E minha menina, mais uma vez se comportou muitíssimo bem. Distribuiu sorrisos e fez gracinhas para tios, primos, filhos de primos, amigos e agregados. Uma fofa.
A visita aos parentes do outro Estado nos rendeu também a primeira viagem internacional em família. Toda a família buscapé foi para a Argentina. Lá Cecília bebeu no canudinho pela primeira vez. Tudo bem que a cidade visitada foi Bernardo de Arigoya, e que o turismo foi de compras (muito La Roche Posay e Alfaparf baratinhos), mas fala a verdade, com um aninho e já no exterior é um luxo ou não é? rs.
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